O pastor, que escapou da morte com 14 anos, era menino de rua desde os seis. Filho de um lar desfeito, Rodrigo procurava na rua o que não tinha em casa. Não morreu, por acaso.
Terror. É nessa palavra que Rodrigo Fernandes, pastor e juiz de paz, de 33 anos, resume aquela terrível noite de 23 de julho de 1993, quando ele sobreviveu, mas oito pessoas, dois maiores de idade e seis menores, foram brutalmente assassinados por um grupo de extermínio, na conhecida “chacina da Candelária”.
Após superar o trauma e o histórico de pequenos delitos e abuso de drogas, Rodrigo hoje ajuda jovens a sair das ruas e do mundo do crime, através de um trabalho social na cidade de São Gonçalo.
O pastor, que escapou da morte com 14 anos, era menino de rua desde os seis. Filho de um lar desfeito, Rodrigo procurava na rua o que não tinha em casa. Cometia roubos e se viciou em cola, cocaína e maconha. Não morreu, por acaso.