Filme será lançado no aniversário de 20 anos da tragédia
O documentário “Sobrevivente”, de acordo com Rodrigo Fernandes, promete gerar reações positivas e negativas do público. Isso porque, segundo ele, tocará em um ponto extremamente del...icado, já que mostra o envolvimento do Estado no caso, através da atuação criminosa de integrantes da Polícia Militar. Mas de acordo com o idealizador do projeto, o produtor voltarredondense Leandro Rezende, o foco do filme está voltado para o exemplo de superação.
“O meu primeiro contato com o Rodrigo aconteceu em outubro do ano passado e começamos a gravar já em janeiro deste ano”, diz Leandro, que soube da história do ex-menino de rua através de um amigo. “Esse meu amigo logo pensou que dava um documentário, mas não tinha condições técnicas para produzir o filme. Eu estava voltando para Volta Redonda, após um período morando no Rio. Então fizemos contato com o Rodrigo e marcamos a gravação”, conta o produtor, surpreso pelo fato de ninguém ter contado, em linguagem cinematográfica, a história de Rodrigo Fernandes.
“É muito difícil ‘vender’ uma história com final feliz, contar uma história de superação. As pessoas estão mais acostumadas a ter foco na tragédia, numa história que tem morte no final”, compara Leandro, que para realizar o sonho de produzir o documentário acabou tirando dinheiro do próprio bolso. “Um amigo deu uma ajuda de custo, pois os recursos eram mínimos. Tirei dinheiro do bolso para pagar assistentes, motoristas etc”, revela, contando que o que mais chamou sua atenção foi, segundo ele, a “verdade” no olhar de Rodrigo.
“Eu vi uma verdade no olho dele que eu não via em outras pessoas que trabalham em projetos sociais. Ele nunca fez papel de vítima. Pelo contrário, se tornou um agente de transformação e mudança”, destaca o produtor, que encontrou na cidade do aço a equipe que precisava para dar continuidade ao documentário. “Eles abraçaram a ideia. Agora estamos correndo contra o tempo para finalizar o filme até o dia 23 de julho, quando a Chacina da Candelária completará 20 anos”, diz Leandro que, para isso, conta com a expertise do também voltarredondense Heverton Lustosa (diretor de pós-produção) e do ilustrador e roteirista Álex Rodrigues.
“Nossa visão é social, fala de ressocialização, de dar a volta por cima. Queremos levar este filme não só para a mídia, mas para todas as periferias, para quem queira exibir, compartilhar”, garante Leandro, adiantando que, para exibir o documentário, pretende fechar parcerias com escolas, ONGs, universidades e instituições públicas. De acordo com o produtor, se tudo der certo – e se Deus ajudar – o filme será lançado no dia 23 de julho, no Rio de Janeiro, em local ainda não confirmado. “Depois vamos disponibilizar o documentário na internet, para quem quiser assistir”, conclui Leandro Rezende.
Os textos e as fotografias veiculadas nas páginas do aQui se encontram protegidos por direitos autorais, sendo vedada sua reprodução total ou parcial para finalidades comerciais, publicitárias ou qualquer outra, sem prévia e expressa autorização de Jornal Aqui Regional. Em hipótese alguma o usuário adquirirá quaisquer direitos sobre os mesmos. E no caso de utilização indevida, o usuário assumirá todas as responsabilidades de caráter civil e/ou criminal.
O documentário “Sobrevivente”, de acordo com Rodrigo Fernandes, promete gerar reações positivas e negativas do público. Isso porque, segundo ele, tocará em um ponto extremamente del...icado, já que mostra o envolvimento do Estado no caso, através da atuação criminosa de integrantes da Polícia Militar. Mas de acordo com o idealizador do projeto, o produtor voltarredondense Leandro Rezende, o foco do filme está voltado para o exemplo de superação.
“O meu primeiro contato com o Rodrigo aconteceu em outubro do ano passado e começamos a gravar já em janeiro deste ano”, diz Leandro, que soube da história do ex-menino de rua através de um amigo. “Esse meu amigo logo pensou que dava um documentário, mas não tinha condições técnicas para produzir o filme. Eu estava voltando para Volta Redonda, após um período morando no Rio. Então fizemos contato com o Rodrigo e marcamos a gravação”, conta o produtor, surpreso pelo fato de ninguém ter contado, em linguagem cinematográfica, a história de Rodrigo Fernandes.
“É muito difícil ‘vender’ uma história com final feliz, contar uma história de superação. As pessoas estão mais acostumadas a ter foco na tragédia, numa história que tem morte no final”, compara Leandro, que para realizar o sonho de produzir o documentário acabou tirando dinheiro do próprio bolso. “Um amigo deu uma ajuda de custo, pois os recursos eram mínimos. Tirei dinheiro do bolso para pagar assistentes, motoristas etc”, revela, contando que o que mais chamou sua atenção foi, segundo ele, a “verdade” no olhar de Rodrigo.
“Eu vi uma verdade no olho dele que eu não via em outras pessoas que trabalham em projetos sociais. Ele nunca fez papel de vítima. Pelo contrário, se tornou um agente de transformação e mudança”, destaca o produtor, que encontrou na cidade do aço a equipe que precisava para dar continuidade ao documentário. “Eles abraçaram a ideia. Agora estamos correndo contra o tempo para finalizar o filme até o dia 23 de julho, quando a Chacina da Candelária completará 20 anos”, diz Leandro que, para isso, conta com a expertise do também voltarredondense Heverton Lustosa (diretor de pós-produção) e do ilustrador e roteirista Álex Rodrigues.
“Nossa visão é social, fala de ressocialização, de dar a volta por cima. Queremos levar este filme não só para a mídia, mas para todas as periferias, para quem queira exibir, compartilhar”, garante Leandro, adiantando que, para exibir o documentário, pretende fechar parcerias com escolas, ONGs, universidades e instituições públicas. De acordo com o produtor, se tudo der certo – e se Deus ajudar – o filme será lançado no dia 23 de julho, no Rio de Janeiro, em local ainda não confirmado. “Depois vamos disponibilizar o documentário na internet, para quem quiser assistir”, conclui Leandro Rezende.
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